É a primeira vez que este texto de Rodolf Sirera, um dos autores de maior renome na Europa, é montado no Brasil.
O texto trata da história de um Marquês que, na Paris de 1784, convida um grande ator da época, Monsieur Gabriel de Beaumont, para representar um texto de sua autoria (A Morte de Sócrates) em um teatro especialmente preparado na antecâmara do seu castelo. Depois de envenená-lo, o nobre lhe propõe um jogo de vida ou morte. Se ele conseguir uma representação única, verdadeira, visceral, rompendo os limites da ficção, lhe dará o antídoto. Caso contrário, seu fim será o mesmo de seu personagem (o filósofo Sócrates, que morreu envenenado). A peça traz à tona questões como a artificialidade da estética, a dificuldade dos seres humanos em expressar a verdade, as máscaras sociais, o jogo do poder, em suma, a necessidade de autoconhecimento, o que a torna uma verdadeira obra de arte.
Bach, Mozart e Yo Yo Ma rompem o Silêncio.
O Veneno do Teatro é, acima de tudo, uma grande celebração!
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